quinta-feira, 25 de agosto de 2011

repostagem_3 - o velho ensimesmamento

Banalidades I (as que não são banais pra mim)

Sentido de algumas coisas.
Efeitos das coisas. O que elas causam aos outros. A percepção de cada um sobre cada uma delas.
O que elas causam em mim.
Coisas de outras pessoas em mim.
O que significa uma piscada de olhos pra fulano.
O que é um “eu te amo” pra beltrano. Pra mim e pra ele (ele: o beltrano).
Pode sair assim, tão natural e verdadeiro, mas soar com diversas faces.
Podia ser simplesmente como é. Ser só. (Só de somente).
Mas o sentido muda.
E sentir muda o que se vê, o que se ouve, o que se percebe.
As gentes podem fazer o que quiserem.
Um amigo me disse para não tentar imaginar. Não supor. Não prever.
Impossível! Impossível não ver o que se quer. Ser imparcial com a vida. Não tomar partido. (O próprio partido).
Quando paro e agradeço a não-sei-quem por não fechar os olhos só pra dormir. Agradeço ou contemplo? Não sei!
Pensar em alguém.
Dormir sorrindo mesmo assim. Ainda sorrir... Pensar em si e sorrir. Pode ser...
Ainda fechar os olhos não só para dormir, ainda sorrir sem motivo.
Que mais pode querer?
Não quero dar a coisa certa. Não quero que o outro sinta como eu sinto.
Sentir me faz feliz só. (Só de sozinho).
Não sei por quanto tempo. Mas faz.

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